terça-feira, 1 de novembro de 2011

Rebelde Mania

Aquele velho Rebelde acabou mas o novo com a Alice,Pedro e outros já veio eu não curto muito mais sei que muitas de vcs adoraammm amammm então resolvi postar uma coisinha todos meus textos são pequenos mas são de amorr de coração se possivel vou tentar postar fotos podemm pegar.

Aii tá:


A Record aposta muitas fichas em Rebelde, adaptação nacional do sucesso homônimo mexicano. Margareth Boury, a autora, garante que os investimentos são altos - sem revelar valores - e a TV faz sorteios de notebooks, iPads e carros zero quilômetro durante a exibição dos capítulos para tentar prender o público. Mas a verdade é que, até agora, as cenas revelam que a emissora entrou em um jogo de alto risco. Principalmente pelo texto, que não mostra o tom certo para prender os jovens. Muito menos para agradar à família inteira, como a direção da Record defende. Às vezes, é formal demais. E, em outras, infantilizado em excesso. Por isso mesmo, não chega a ser uma surpresa que, ao concorrer com a estreia de Morde & Assopra, tenha perdido a disputa por 21 pontos no primeiro capítulo. A Record teve de se contentar com nove, enquanto a Globo pôde comemorar 30 pontos conquistados com sua história de dinossauros e robôs. Um assunto que também gera bastante interesse no público infantojuvenil, diga-se de passagem.
Primeira novela em alta definição da Record, Rebelde abusa das cores em seus cenários. E tudo é luxuoso demais, repetindo os mesmos erros de outros programas focados nos jovens que reproduzem realidades bem diferentes das vividas pela maior parte dos telespectadores, como a velha conhecida Malhação. O regime de colégio interno já é estranho para os brasileiros. Ainda mais quando se ouve da boca do diretor da escola, o Jonas, interpretado por Floriano Peixoto, que os alunos podem ser impedidos de voltar para casa nos finais de semana. Uma espécie de castigo imposto pelo colégio tido como o mais concorrido na sociedade retratada no texto. Nenhum internato goza dessa reputação no Brasil.
O grupo dos seis "rebeldes", ao que parece, foi bem escolhido. Sophia Abrahão, Mel Fronckowiak e Lua Blanco se saem bem em quase todas as cenas, mesmo com tintas carregadas com tanto exagero no discurso da popular Alice, da anoréxica Carla e da revoltada Roberta, respectivamente. Entre os meninos, Arthur Aguiar é o que parece mais preparado, mas o intérprete do adolescente alcoólatra Diego não tem o mesmo carisma do ídolo "teen" Chay Suede, revelado na última edição do Ídolos, na própria Record. Na pele do mulherengo Tomás, o aspirante a cantor sabe aproveitar bem sua ginga musical. Só Micael Borges, que já foi mocinho de Malhação, ainda está longe de convencer na pele do justiceiro Pedro. Mas é inegável que é ele o mais famoso do grupo, o que pode ajudar a atrair mais telespectadores.
Margareth Boury diz ter nas mãos um trunfo que pode agradar os jovens: o uso das mídias sociais. A ideia é fazer com que alguns personagens, em tempo real, se comuniquem com os telespectadores através do Twitter ou do Facebook. Um instrumento que pode até funcionar, já que o acesso a esse tipo de tecnologia vem se popularizando cada vez mais. Porém, não adiantam ações pontuais para garantir o sucesso de um programa que, pela vontade da emissora, já começa com um planejamento de 222 capítulos. A intenção, eles dizem, é dobrar a duração. Mas vale lembrar do que aconteceu com Alta Estação. Quando a primeira aposta da Record em teledramaturgia "teen" foi lançada, falava-se em quatro temporadas, cada uma de aproximadamente um ano. Mas a novelinha não chegou a nove meses de exibição, encerrada com 162 episódios.
Rebelde - Record - Segunda a sexta, às 19h.

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